Programação do Sesi Ribeirão Preto é gratuita e livre para todos os públicos
08/09/202515:05- atualizado às 15:05 em 08/09/2025
A programação desta semana no Centro Cultural Sesi Ribeirão Preto traz uma apresentação de dança contemporânea e uma contação de histórias infantis, abordando temas sociais como a resistência negra e as culturas tradicionais brasileiras.
Todas as atrações são gratuitas, de classificação livre e abertas ao público. Para participar, basta reservar ingresso no site sesisp.org.br/eventos. Confira:
DANÇA - Arquivo Negro
Datas: 12 e 13 de setembro - sexta e sábado, 20h
14 de setembro - domingo, 19h
Classificação: Livre
Com o espetáculo de dança “Arquivo Negro: Passos Largos em Caminhos Estreitos”, a Cia Pé no Mundo tece um diálogo entre dança contemporânea e manifestações afro-indígenas brasileiras.
A apresentação propõe ao público viajar livre e contemporaneamente por narrativas históricas de importantes personalidades negras que, mesmo vivendo em situações de extrema adversidade devido aos estigmas gerados pela escravização e pelo racismo histórico no território brasileiro, influenciaram a história e a cultura nacionais.
Destacam-se Aqualtune, Ganga Zumba, Zumbi dos Palmares, Dandara, Maria Firmina dos Reis, Luísa Mahin, Carolina Maria de Jesus, Abdias do Nascimento, Ruth de Souza, Zózimo Bulbul, Mercedes Baptista entre tantas outras.
A obra resgata e reapresenta arquivos históricos sobre uma cultura afro-brasileira que não nos foi verdadeiramente contada. Não somos descendentes de escravos, somos descendentes de seres humanos africanos. Filhos da diáspora, trazidos ao mundo com o direito de sermos autores e protagonistas de nossa própria história. Assim, seguimos a passos largos em caminhos estreitos.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS - Lendas do Norte
Data: 14 de setembro - domingo, 16h
Classificação: Livre
Após percorrer o Brasil, os contadores chegam para compartilhar suas vivências nas tradicionais rodas de história, onde a narrativa se constrói coletivamente. Lendas do Norte é uma interação lúdica com canções, poesias e costumes regionais, interpretando personagens marcantes como o Boto, o Boitatá e o Curupira sob uma perspectiva atual, que relaciona o mito com a experiência contemporânea.